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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(4): 466-474, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040346

RESUMO

Abstract Objectives: To describe aspects of the microcephaly epidemic in the state of Piauí. Methods: All cases of congenital microcephaly confirmed in the state between 2015 and 2016 were included (n = 100). Investigation forms of the Regional Reference Center for Microcephaly were reviewed. Discarded cases (n = 63) were used as a comparison group. Results: In October, November, and December 2015 incidence rates reached 4.46, 6.33 and 3.86/1000 live births, respectively; 44 cases were reported in the state capital. Among the mothers of confirmed and discarded cases, the frequency of skin rash during pregnancy was 50/97 (51.5%) and 8/51 (15.7%), respectively (p < 0.001); 33 confirmed cases (35.9%) had a head circumference z-score between −2 and −3, 23 (25%) between −3 and −4, and 8 (8.7%) had a z-score of less than −4. Head computer tomography scans revealed calcifications in 78/95 (82.1%) cases. Lissencephaly, hydrocephalus and agenesis of the corpus callosum were also frequently observed. Ophthalmic findings included retinal pigment epithelium rarefaction and atrophy. Absence of otoacoustic emissions was observed in 21/70 cases. One newborn also presented lower limb muscle atrophy. There were no significant differences in vaccination rates for influenza, diphtheria-tetanus-acellular pertussis, and hepatitis B in either group. Conclusions: The state of Piauí, like others in the northeastern region, faced an epidemic of congenital microcephaly between 2015 and 2016, presumably related to congenital Zika virus infection, more intense in the capital. Current challenges include the improvement of vector control, basic research, scaling-up of diagnostic tools for pre-natal screening of Zika virus, vaccines, and health care for affected children.


Resumo Objetivos: Descrever os aspectos da epidemia de microcefalia no Estado do Piauí. Métodos: Foram incluídos todos os casos de microcefalia congênita confirmados no estado entre 2015-2016 (n = 100). Os formulários de investigação do Centro Regional de Referência em Microcefalia foram analisados. Os casos descartados (n = 63) foram usados como grupo de comparação. Resultados: Em outubro, novembro e dezembro de 2015, as taxas de incidência atingiram 4,46, 6,33 e 3,86/1.000 nascidos vivos, respectivamente; 44 casos foram relatados na capital do estado. Entre as mães de casos confirmados e descartados, a frequência de erupção cutânea durante a gravidez foi 50/97 (51,5%) e 8/51 (15,7%), respectivamente (p < 0,001); 33 casos confirmados (35,9%) apresentaram um escore z de perímetro cefálico entre -2 e -3, 23 (25%) entre -3 e -4 e 8 (8,7%) apresentaram escore z inferior a -4. As tomografias computadorizadas cerebrais revelaram calcificações em 78/95 (82,1%) dos casos. Lisencefalia, hidrocefalia e agenesia do corpo caloso também foram observadas com mais frequência. Os achados oftalmológicos incluíram rarefação e atrofia do epitélio pigmentar da retina. Foram observadas ausência de emissões otoacústicas em 21/70 casos. Um recém-nascido também apresentou atrofia muscular dos membros inferiores. Não houve diferenças significativas nas taxas de vacinação para gripe, vacina difteria tétano e coqueluche acelular e hepatite B em qualquer grupo. Conclusões: O Estado do Piauí, como outros na região Nordeste, enfrentou, entre 2015 e 2016, uma epidemia de microcefalia congênita, supostamente relacionada à infecção congênita pelo vírus Zika, mais intensa na capital. Os desafios atuais incluem melhora do controle de vetores, pesquisa básica, ampliação de ferramentas de diagnóstico para exame pré-natal do vírus Zika, vacinas e cuidados de saúde para crianças afetadas.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Microcefalia/diagnóstico , Microcefalia/epidemiologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Cefalometria , Incidência , Surtos de Doenças , Idade Gestacional , Análise Espaço-Temporal , Zika virus/isolamento & purificação , Microcefalia/virologia
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2015. 96 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-870386

RESUMO

A sífilis ainda permanece como um problema de saúde pública mundial, apesar de possuir diagnóstico e tratamento acessíveis e de baixo custo. O objetivo do estudo é verificar os conhecimentos, as atitudes e as práticas dos profissionais de saúde que atuam na ESF de Teresina e identificar as suas principais dificuldades para a implantação dos protocolos assistenciais e suas propostas para o avanço da assistência no controle da sífilis na gestação. Trata-se de um estudo transversal realizado com 366 profissionais que atuam na ESF de Teresina, com a participação de 70,9 por cento dos elegíveis. Foi realizada uma análise bivariada com utilização do teste estatístico Qui-quadrado para verificar se o conhecimento, a atitude e a prática dos profissionais estão relacionados à categoria profissional. A análise foi realizada com utilização do software SPSS (versão 20). Entre os participantes dos estudo, 44 por cento eram médicos e 56 por cento enfermeiros. Os resultados indicaram falhas nos conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de saúde, que estão relacionadas ao baixo conhecimento sobre a transmissão vertical da sífilis, testes diagnósticos, definição de casos de sífilis congênita, situação epidemiológica desse agravo no município e sua meta de eliminação, erros no diagnóstico,no tratamento, no controle de cura da doença, na abordagem dos parceiros, problemas na aplicação da penicilina na UBS e baixa familiaridade com o protocolo. Apenas três indicadores apresentaram conformidade com o padrão de avaliação adotado (95 por cento de acerto): Proporção de profissionais com conhecimento correto sobre a transmissão da sífilis na gestação de acordo com a idade gestacional, Proporção de profissionais com conduta adequada relativa às orientações de prevenção da SC e Proporção de profissionais com conduta adequada relativa às orientações sobre tratamento do parceiro. As barreiras relatadas estavam relacionadas aos usuários (90,4 por cento), à organização do serviço (76,4 por cento) e ao próprio profissional (42,2 por cento). Melhoria da assistência pré-natal, implantação dos testes rápidos na atenção básica, garantia do tratamento das gestantes com penicilina, maior integração entre vigilância epidemiológica e assistência, treinamentos sobre manejo clínico e aconselhamento em DST’s, e trabalhos educativos com os usuários são propostas essenciais para eliminar a sífilis congênita como problema de saúde pública.


Syphilis remains a global public health problem, despite having accessible and affordable diagnostic and treatment. The aim of the study is to assess the knowledge, attitudes and practices of health professionals working in the Family Health Strategy (FHS) in Teresina and identify their main difficulties in the implementation of care protocols and proposals to advance the care in the control ofsyphilis in pregnancy. It is a cross-sectional study of 366 professionals, with the participation of 70.9 percent of the eligible. It was performed a bivariate analysis using thechi-square statistical test to verify that the knowledge, attitude and practice of the professionals are related to the professional category. The analysis was performedusing SPSS software (version 20). Among study participants, 44 percent were physicians and 56 percent nurses. The results indicate flaws in knowledge, attitudes and practices of health professionals who are related to low knowledge of vertical transmission of syphilis, diagnostic tests, definition of cases of congenital syphilis, the epidemiological situation of this disease in the municipality and its goal of elimination, errors in diagnosis, treatment, cure disease control, in addressing the partners, problems in the application of penicillin in FHS and low familiarity with the protocol. Only three indicators showed accordance with the adopted evaluation standard (95 percent accuracy): Proportion of professionals with correct knowledge about the transmission of syphilis in pregnancy according to gestational age, Proportion of professionals with proper conduct on guidelines IS prevention and Proportion of professionals with proper conduct on the partner's guidelines on treatment. Reported barriers were related to users (90.4 percent), the service organization (76.4 percent) and the professional itself (42.2 percent). Prenatal care improvement, implementation of rapid tests in primary care, ensuring treatment of pregnant women with penicillin, greater integration between epidemiological surveillance and assistance, training on clinical management and counseling for STDs, and educational work with users areessential proposals for eliminate congenital syphilis as a public health problem.


Assuntos
Humanos , Estratégias de Saúde Nacionais , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis/transmissão , Protocolos Clínicos , Política de Saúde , Saúde Materno-Infantil , Sífilis/diagnóstico , Sífilis/história , Sífilis/terapia
3.
Rev. RENE ; 11(n.esp): 109-116, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-589721

RESUMO

A violência contra a mulher é definida como qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofri¬mento físico, sexual ou psicológico. Objetivou-se dimensionar o fenômeno da violência doméstica contra gestantes através do registro da ocorrência em Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAMs) de Teresina-PI. Pesquisa quantitativa do tipo análise documental, retrospectiva. Para coleta dos dados utilizou-se um formulário semi-estruturado. A amostra consti¬tuiu-se de 71 Boletins de ocorrência de gestantes violentadas registrados em 2008 em duas DEAMs de Teresina-PI. Observou¬-se que 42,3% das gestantes eram domésticas; 31,0% tinham idade entre 22 e 26 anos; principais responsáveis pela violência foram seus companheiros (38,0%), maridos (18,3%) e ex-companheiros (18,3%); destacou-se os tipos de violência física (32,5%), psicológica (31,7%) e moral (30%). Concluiu-se que a população de gestantes que denunciou seu parceiro não foi expressiva, provavelmente por apresentarem-se mais maleáveis diante de promessas do companheiro de não mais agredi-la.


Violence against women is defined as any act or conduct based on gender, which causes death, injury or physical, sexual or psychological suffering. The objective of this research was to measure the phenomenon of domestic violence against pregnant women by recording such occurrence in Special Police Departments for Assistance to Women (DEAMs) in Teresina-PI in 2008. It is a quantitative research of retrospective and documentary analysis nature. A semi-structured questionnaire was used for data collection. The sample consisted of 71 Police reports of violent incidents against pregnant women in 2008 in two DEAMs of Teresina-PI. It was observed that 42,3% of them were housekeepers; 31,0% were between 22 and 26 years old; the main responsible for such violence acts were their partners (38,0%), husbands (18,3%) and ex-partners (18,3%); of the physical kind (32,5%), psychological (31,7%) and moral (30%) . It was concluded that the population of women who denounced their partners was small. It was probably because they are malleable to the fellow promises of no more beating.


La violencia contra la mujer es definida como cualquier acción o conducta basada en violencia de género, que cause muerte, daño o sufrimiento físico, sexual o psicológico. El objetivo fue medir el fenómeno de la violencia doméstica contra las mujeres embarazadas mediante la denuncia de maltrato en Comisarías Especializadas en Atención a la Mujer, en Teresina- -PI. Investigación cuantitativa del tipo análisis documental, retrospectivo. Para recolectar datos se utilizó un formulario semiestructurado. La muestra estuvo conformada por 71 notificaciones policiales de mujeres embarazadas violadas en 2008 en dos Comisarías de la Mujer de Teresina-PI. Se observó que 42,3% de las embarazadas era ama de casa; 31,0% tenía entre 22 y 26 años de edad; los principales responsables por la violencia fueron sus compañeros (38,0%), maridos (18,3%) y ex-compañeros (18,3%); se destacaron los tipos de violencia física (32,5%), psicológica (31,7%) y moral (30%). Se concluyó que la población de embarazadas que denunció a su pareja no fue significativa, probablemente por tornarse más manejables ante las promesas del compañero de no volver a agredirla.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Saúde Pública , Violência contra a Mulher
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